Reciclar é separar! Deixar fora do lixo tudo que pode ser reaproveitado ou reciclado. Os materiais que são considerados reaproveitáveis, como os exemplos abaixo, são reintegrados no ciclo industrial para virar o mesmo produto ou produtos diferentes dos originais.
Papel
Praticamente todos os tipos são recicláveis, inclusive caixas do tipo longa-vida, papel laminado, notas fiscais, envelope, jornais e revistas. Porém, precisam estar limpos e secos. Podem ser dobrados ou picados.
Não são recicláveis: papel celofane, papel plastificado, papel parafinado, papel carbono, papel de fax, fotografias, papel toalha, guardanapo e papéis sanitários.
Não são recicláveis: papel celofane, papel plastificado, papel parafinado, papel carbono, papel de fax, fotografias, papel toalha, guardanapo e papéis sanitários.
Vidro
O vidro pode ser infinitamente reciclado e praticamente todos os tipos são recicláveis, exceto lâmpadas, cristais, espelhos, vidros temperados, louça, cerâmica, porcelana, óculos, pirex e vidros especiais, como tampo de forno e micro-ondas. É importante saber que 1 Kg de vidro quebrado faz 1 kg de vidro novo, ou seja, ele é 100% reciclável.
Metal
São recicláveis: enlatados, ferragens, arames, chapas, canos, pregos, parafusos, cobre e alumínio. Como curiosidade, uma única lata de alumínio economiza energia suficiente para manter uma TV ligada durante três horas.
Clipes, grampos, esponjas de aço, latas de verniz e latas de produtos tóxicos não são recicláveis.
Plástico
Praticamente todo tipo de plástico é reciclável. Não se recicla: adesivos, acrílico e cabos de panelas.
Isopor
Isopor
O isopor é reciclável e deve ser colocado no recipiente coletor de plásticos. Como o processo de reciclagem do isopor não é economicamente viável, é importante usá-lo de diversas formas e evitar ao máximo o seu desperdício. Algumas empresas transformam o isopor em matéria-prima para blocos de construção civil.
Importante: para o processo de reciclagem ser realizado, não é necessário lavar nada
antes. Porém, é higiênico retirar o excesso de resíduos do recipiente, principalmente se ele
ficar armazenado por algum tempo, para não causar mau cheiro ou atrair insetos e roedores.
Lavar com água de reuso é uma ótima ideia.
Lixo Orgânico
O lixo orgânico é todo resto de alimento, como cascas de legumes, frutas, raízes, vegetais e folhas, entre outros tipos de resíduos de origem biológica. É preciso separar o lixo orgânico, mas melhor do que separar e embalar corretamente o lixo orgânico é praticar a reciclagem dos orgânicos em casa!
A compostagem é dessas alternativas. Trata-se de um processo natural em que os microorganismos,
como fungos e bactérias, são responsáveis pela degradação de matéria orgânica, transformando-a em húmus, um material muito rico em nutrientes e fértil.
Deixamos o convite para você estudar melhor sobre este assunto!
Mas, se você ainda não pratica compostagem, o ideal é separar o lixo orgânico e embalá-lo em sacos biodegradáveis. Existem sacos de lixo feitos de plástico biodegradável no mercado.
Óleo de cozinha
Ao ser descartado de forma incorreta, o óleo prejudica o solo, a água, o ar e a vida de muitos animais, inclusive o homem. Quando retido no encanamento, o óleo causa entupimento das tubulações e faz com que seja necessária a aplicação de diversos produtos químicos para a sua remoção.
Se não existir um sistema de tratamento de esgoto, o óleo acaba se espalhando na superfície dos rios e das represas, contaminando a água e matando muitas espécies que vivem nesses habitats.
Por isso, o descarte correto do óleo é essencial! Já existem métodos para reciclar o produto, e as possibilidades são muitas: produção de resina para tintas, sabão, detergente, glicerina, ração para animais e até biodiesel.
Procure em sua cidade um ponto de coleta de óleo e dê o descarte correto.
O meio ambiente agradece!
Lixo perigoso
O lixo classificado como perigoso é aquele que apresenta riscos à saúde pública e ao meio ambiente, por ser inflamável, corrosivo e/ou reativo quimicamente, e por isso precisa de tratamento e disposição especiais. Esse tipo de lixo inclui: restos de tinta, lixo hospitalar, produtos químicos, lâmpadas fluorescentes, pilhas, baterias, entre outros.
Esse tipo de lixo não pode ser destinado para o lixo comum, pois uma vez descartados podem causar danos irreversíveis à saúde ambiental e humana. Nesse caso, a separação e descarte corretos variam de acordo com cada tipo de material. Informe-se antes do descarte.
Pilhas e baterias
A reciclagem de baterias é um processo de recuperação dos materiais constituintes das mesmas, tendo em vista não só o seu reaproveitamento, como remover a sua deposição em aterros sanitários, diminuindo assim o seu volume, e a contaminação de aquíferos subterrâneos. São necessários cuidados especiais para este tipo de material e destiná-los ao tratamento ambientalmente correto.
É importante separar esses materiais do restante do lixo e procurar os centros de coleta adequado.
No caso das baterias usadas em automóveis ou as do tipo recarregáveis (como as usadas em telefones celulares de óxido de mercúrio), elas devem ser recolhidas pelo comércio e encaminhadas aos fabricantes ou importadores para destinação adequada.
Celulares também contém metais pesados nocivos ao meio ambiente e à saúde em sua composição, por isso devem ser encaminhados para as assistências técnicas de operadoras de celular ou lojas que vendem celular ou diretamente nos fabricantes, que devem ter urnas para o recebimento deste material. Depois disso, o resíduo deve ser enviado ou retirado pelo fabricante correspondente.
Você sabia
Para incentivar, facilitar e expandir a reciclagem de resíduos sólidos no País, o Conama estabeleceu um código de cores para os diferentes tipos de resíduos. Esse código tem validade nacional e foi inspirado em formas de codificação adotadas internacionalmente. De acordo com o artigo 2º, parágrafo 1º da resolução do Conama nº 275, de abril de 2001, fica recomendada a adoção do referido código de cores para programas de coleta seletiva estabelecidas pela iniciativa privada, cooperativas, escolas, igrejas, organizações não governamentais e demais entidades interessadas.
Você sabia
Para incentivar, facilitar e expandir a reciclagem de resíduos sólidos no País, o Conama estabeleceu um código de cores para os diferentes tipos de resíduos. Esse código tem validade nacional e foi inspirado em formas de codificação adotadas internacionalmente. De acordo com o artigo 2º, parágrafo 1º da resolução do Conama nº 275, de abril de 2001, fica recomendada a adoção do referido código de cores para programas de coleta seletiva estabelecidas pela iniciativa privada, cooperativas, escolas, igrejas, organizações não governamentais e demais entidades interessadas.
Parabéns!!!
ResponderExcluirMuito interessante
Explicação bem clara e convincente.
ResponderExcluirConteúdo de fundamental importância para todos nós. Ótima publicação!!
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